A visita assistida é uma medida judicial prevista para assegurar que o direito de convivência de um filho com o genitor seja realizado de forma segura e sem prejudicar o bem-estar da criança.
Essa modalidade é frequentemente utilizada quando há conflitos familiares ou situações que colocam em risco o emocional da criança, garantindo que o contato ocorra de maneira supervisionada por um profissional qualificado.
Neste texto vamos te ajudar a entender algumas regras.
A visita assistida ocorre quando um juiz determina que o contato entre pais e filhos, geralmente em caso de separações complicadas ou quando há situações de violência ou abuso, seja acompanhado por um psicólogo, assistente social ou outro profissional da área.
O objetivo principal é proteger o desenvolvimento emocional da criança, evitando que o ambiente de visitação seja prejudicial.
A visita assistida pode ser indicada quando o juiz percebe que há risco para a criança ou para o genitor, devido a comportamentos agressivos, histórico de violência doméstica ou problemas de saúde mental.
Além disso, a visita assistida também pode ser uma solução em casos onde o vínculo entre a criança e o genitor precisa ser restabelecido de forma gradual e controlada.
As regras da visita assistida são determinadas pelo juiz, levando em consideração o melhor interesse da criança. A visita deve ocorrer em um local apropriado, como centros de convivência familiar, e sempre com a presença de um profissional qualificado.
O profissional tem a função de monitorar o relacionamento e garantir que o processo seja realizado de maneira saudável, ajudando a família a superar conflitos.
Durante a visita assistida, o profissional acompanha a interação entre o genitor e a criança, observando e, quando necessário, intervindo para evitar qualquer situação que possa causar desconforto ou trauma.
Dependendo do progresso, o juiz pode determinar a flexibilização ou até a suspensão da supervisão, caso a convivência seja considerada saudável e segura.
A visita assistida é uma ferramenta importante para garantir que o direito à convivência familiar seja respeitado, sem prejudicar o desenvolvimento emocional das crianças.
Ao estabelecer medidas de supervisão, o judiciário busca proteger as partes envolvidas, especialmente os filhos, em situações delicadas.
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